"É isso que pretendo com minha cambaleante prática espiritual: desfazer-me dos sentimentos negativos que me impedem de caminhar com desenvoltura. Quero transformar a raiva em energia criativa e a culpa numa zombateira aceitação de minhas faltas; quero varrer para fora a arrogância e a vaidade. Não me iludo, nunca alcançarei o desprendimento absoluto, a autêntica compaixão ou o estado de êxtase dos iluminados - parece que não levo jeito para santa -, mas posso aspirar às migalhas: menos amarras, um pouco de carinho pelos outros, a alegria de uma consciência limpa."
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