quinta-feira, 8 de novembro de 2007

um dia como todos os dias

Numa noite bem dormida, na esperança de ter um dia repleto de realizações, olho as coisas ao meu redor, vejo minha família com saúde, todos estão tomando seu rumo, indo pra seus trabalhos, suas aulas na escola... e qndo coloco os pés fora de casa, parece que esse mundo de fantasias tudo se desfaz.
O sentimento de insegurança perturba a nossa mente, o medo de viver a vida e não pensar nos riscos dessa violência urbana, mas não vamos julgar o meio, o correto é dizer que a violência humana é quem nos faz ter esse medo constante, é essa violência que cria pessoas inseguras, pessoas neuróticas... e tanta doença psicossomática "nasce" devido a vida que levamos... me pergunto, aonde vamos chegar com tanta brutalidade?!

Outro dia fui chamada atenção pois, estava com medo que minha filha saísse de casa com outras pessoas para fazer um passeio, quis desistir e não deixá-la mais ir, fiquei pensando que poderia acontecer alguma coisa, sei lá!!! O amor incondicional nos deixa vulnerável, nos faz ter medo da perda, pois bem, e pela voz de um anjo eu escuto alguém dizer: Tenha fé!

Nunca pensei nisso, quer dizer... O medo da perda é tão grande, que uma nuvem de pessimismo paira sobre nossa cabeça, e não deixa a gente pensar que coias boas também acontecem. Por isso que desisti, rezo, rezo e rezo... Precauções tomarei sempre, e claro que temos que procurar sempre o melhor. Mas uma coisa é necessária pra tudo isso, Ter Fé. E isso não é o que nos resta, é disso que precisamos para viver.