Silenciar, simplesmente mudar a rota do real hospedeiro, do ouvido que precisava ouvir. Direcionar a falta de paciência, a insatisfação para o "lugar errado" de forma intencional, mas sabendo que ali se tem acolhida, tem hospedeiro.
Essa mudança de rota se faz importante para evitar o desgaste, o MEU desgaste! Sim, o "eu" que importa.
Silenciar e respirar fundo não é fingir demência, não fingir contentamento. E apesar de Silenciar não tenho interesso de fingir meu desconforto, minha insatisfação... mas sigo silenciando, não fingindo!
Poupa tempo, poupa energia, poupa a confusão.
Trabalha-se com a paciência, e com a coragem, da covardia do silêncio. E na covardia da falta de combate, coragem sim, e preguiça também.
Com preguiça, eu silencio!
Chris Cyrne